O que é o projeto político-pedagógico (PPP)
Toda escola tem objetivos que deseja alcançar, metas
a cumprir e sonhos a realizar. O conjunto dessas aspirações, bem como os meios
para concretizá-las, é o que dá forma e vida ao chamado projeto
político-pedagógico - o famoso PPP. Se você prestar atenção, as próprias
palavras que compõem o nome do documento dizem muito sobre ele:
- É projeto porque
reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de
tempo.
- É político por considerar a escola como um espaço de formação de
cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão individual e
coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir.
- É pedagógico porque
define e organiza as atividades e os projetos educativos necessários ao
processo de ensino e aprendizagem.
Ao juntar as três dimensões, o PPP ganha a força de um guia - aquele que indica a direção a seguir não apenas para gestores e professores mas também funcionários, alunos e famílias. Ele precisa ser completo o suficiente para não deixar dúvidas sobre essa rota e flexível o bastante para se adaptar às necessidades de aprendizagem dos alunos. Por isso, dizem os especialistas, a sua elaboração precisa contemplar os seguintes tópicos:
- Missão
- Clientela
- Dados sobre a
aprendizagem
- Relação com as
famílias
- Recursos
- Diretrizes
pedagógicas
- Plano de ação
Por ter tantas informações relevantes, o PPP se configura numa ferramenta de planejamento e avaliação que você e todos os membros das equipes gestora e pedagógica devem consultar a cada tomada de decisão. Portanto, se o projeto de sua escola está engavetado, desatualizado ou inacabado, é hora de mobilizar esforços para resgatá-lo e repensá-lo "O PPP se torna um documento vivo e eficiente na medida em que serve de parâmetro para discutir referências, experiências e ações de curto, médio e longo prazos", diz Paulo Roberto Padilha, diretor do Instituto Paulo Freire, em São Paulo.
Disponível em:
http://gestaoescolar.abril.com.br/aprendizagem/projeto-politico-pedagogico-ppp-pratica-610995.shtml
PROJETO
POLÍTICO-PEDAGÓGICO
1- IDENTIFICAÇÃO
u Nome da Escola: Escola
Estadual Guido Marlière
u Instituição Legal: Situação
Legal: Decreto-Lei nº 8344 de 31.03.1928
u Instalação – 24.02.1930 –
Funcionamento – 10.06.1930
u Endereço: Tenente Luis
Ribeiro, 110 – Vila Domingos Lopes
u Email:
escola.97357@educacao.mg.gov.br
u Etapas, Modalidades e
Projetos trabalhados pela escola:
TURMAS
|
NÚMERO DE TURMAS DA ESCOLA
|
|||||
2013
|
2014
|
2015
|
||||
M
|
T
|
M
|
T
|
M
|
T
|
|
Anos Iniciais do E.Fundamental
|
10
|
10
|
||||
Projeto Escola de Tempo Integral -
Anos Iniciais do E.F
|
02
|
01
|
||||
TOTAL
|
12
|
11
|
2-
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
LDB
9394/96
Art. 12. Os estabelecimentos de
ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a
incumbência de:
I – elaborar e executar sua proposta
pedagógica;
Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão
de:
I – participar da elaboração da proposta
pedagógica do estabelecimento de ensino;
II – elaborar e cumprir plano de trabalho,
segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
PARECER
CEE-MG 1132/97
A Proposta
Pedagógica da Escola possibilita introduzir mudanças planejadas e
compartilhadas que pressupõem, de um lado, ruptura com uma cultura de
reprovação e com uma educação elitista e, de outro lado, um compromisso
com a aprendizagem do aluno e com uma educação de qualidade para todos os
cidadãos. Ela tem por objetivo envolver todos os atores desse processo numa construção
coletiva, em busca da excelência da educação, a partir de valores,
concepções, princípios e crenças presentes naquele grupo e que dizem respeito
ao futuro do homem e da sociedade, sua melhor maneira de adquirir, transmitir e
produzir conhecimentos capazes de orientar e motivar a caminhada do ser humano
para a busca de sua autorrealização, compreensão do sentido da vida e
elaboração consolidada de um repertório saudável de conhecimentos e de
vivências que lhe proporcionem a alegria de viver, de amar e de servir.
A proposta
pedagógica nasce do movimento de “ação-reflexão-ação” que nunca estará pronto e
acabado. É um trabalho pedagógico construído e vivenciado em todos os momentos
por todos os envolvidos no processo educativo da escola. A elaboração da
proposta pedagógica – mecanismo importante de gestão democrática – passa,
portanto, pela reflexão coletiva dos princípios básicos que fundamentam as
definições: das finalidades da escola, da estrutura organizacional, das
relações de trabalho, da relação aluno/professor, dos processos de decisão, do
tempo escolar, da organização dos alunos, dos conteúdos curriculares, dos
procedimentos didáticos, da linha metodológica da ação pedagógica, das
estratégias de trabalho, de avaliação e de recuperação, das atividades
culturais, do lazer, das atividades de convívio social e outros.
3- MISSÃO
A proposta da Escola Estadual Guido Marlière é estimular a presença e
permanência dos alunos na escola proporcionando oportunidades favoráveis ao
desenvolvimento de suas potencialidades, habilidades e competências, tendo em vista o atendimento as
individualidades , adequando novas metodologias no processo
ensino-aprendizagem.
Buscar integrar família e escola. Incentivar servidores ao crescimento
profissional através de cursos de aperfeiçoamento e praticar a gestão democrática.
4- CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
.
O lema da Escola é “Instruir para
progredir”. Buscamos preparar nossos alunos para a cidadania efetiva.
A equipe é formada por diretora,
vice-diretora, especialistas, professores regentes de turma, eventuais,
secretária, auxiliares de secretaria, professores para ensino do uso da
biblioteca e ajudantes de serviços gerais.
A Escola atende alunos do 1º ao 5º ano.
Temos média de 510 alunos em dois turnos:
manhã e tarde, sendo 1º, 2º e 3º anos a tarde e 4º e 5º anos pela manhã.
Atualmente a Escola possui 03 turmas do
Projeto de Tempo Integral, sendo duas turmas no turno da manhã e uma no turno
da tarde.
A Escola desenvolve projetos institucionais
como: 6ª Musical e Sarau de Poesias. As festas previstas em calendário são:
Festa Junina, Festa da Primavera e Cantata de Natal. Temos a parceria com o
Instituto Francisca de Sousa Peixoto e nossos alunos tem acesso a biblioteca
digital que realiza projetos de leitura e outros ao longo do ano.
4.1: HISTÓRICO
Em 24
de fevereiro de 1928, no ato nº 8344, por ordem do Exmo Sr. Presidente Dr.
Antonio Carlos Ribeiro de Andrada, sendo secretário do interior o Exmo Sr. Dr.
Francisco Luiz da Silva Campos, criou-se a E.E.Guido Marlière, tendo como
patrono o francês, desbravador e colonizador, Guido Thomaz Marlière. O
funcionamento aconteceu em 16 de junho
de 1930.
4.2: CARACTERIZAÇÃO
DA CLIENTELA
Atendemos alunos de bairros próximos. A maioria de
baixa renda. Não temos alunos em distorção idade-ano. Recebemos alunos da APAE
que são incluídos nas salas de aula. Para os alunos que apresentam dificuldades
de aprendizagem e baixo desempenho é feito o plano de intervenção pedagógica.
Atualmente temos um aluno cadeirante.
4.3: CARACTERIZAÇÃO
DA COMUNIDADE
A comunidade pertencente a Escola é participativa..
Os pais estão sempre presentes em sua maioria. Apoiam nos eventos e nas
reuniões.
5- ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA
5.1- PRINCÍPIOS NORTEADORES
Serão adotados, como norteadores
das ações pedagógicas, os seguintes princípios:
I - Éticos: de
justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à dignidade da
pessoa humana e de compromisso com a promoção do bem de todos, contribuindo
para combater e eliminar quaisquer manifestações de preconceito de origem,
gênero, etnia, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação;
II - Políticos:
de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, de respeito ao bem comum
e à preservação do regime democrático e dos recursos ambientais; da busca da
equidade e da exigência de diversidade de tratamento para assegurar a igualdade
de direitos entre os alunos que apresentam diferentes necessidades;
III - Estéticos:
do cultivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade; do
enriquecimento das formas de expressão e do exercício da criatividade; da
valorização das diferentes manifestações culturais, especialmente, a da cultura
mineira e da construção de identidades plurais e solidárias.
Na Educação Básica,
as dimensões inseparáveis do educar e do cuidar deverão ser consideradas no
desenvolvimento das ações pedagógicas, buscando recuperar, para a função social
desse nível da educação, a sua centralidade, que é o educando.
A Escola assegurará
aos pais, conviventes ou não com seus filhos, ou responsáveis, o acesso às suas
instalações físicas, informá-los sobre a execução de seu Projeto
Político-Pedagógico no ato da matrícula do aluno ou a qualquer momento em que
for solicitada e, a cada bimestre, sobre a frequência e o rendimento dos
alunos.
5.2- CALENDÁRIO ESCOLAR
O Calendário Escolar
será elaborado pela Escola, em acordo com os parâmetros definidos em norma
específica, publicada anualmente pela Secretaria de Estado de Educação – SEE,
discutido e aprovado pelo Colegiado e amplamente divulgado, cabendo à Inspeção
Escolar supervisionar o cumprimento das atividades nele previstas.
Serão garantidos, no Calendário Escolar, os
mínimos de 200 (duzentos) dias letivos e carga horária de 800 (oitocentas)
horas para os anos iniciais do Ensino Fundamental.
A Escola oferecerá atividades complementares
para os alunos que, no ato da matrícula, não tiverem optado pelo Componente
Curricular facultativo, Ensino
Religioso, para cumprimento da carga horária
obrigatória. No histórico escolar do aluno que fez a
opção por não assistir às aulas de Ensino Religioso é colocado um “asterisco”
na carga horária da disciplina, e, no campo das observações constará a seguinte
observação: O aluno optou por não frequentar as aulas de Ensino Religioso
amparado pela Lei Federal nº 9394/96, art. 33, alterada pela Lei Federal nº
9475/97, mas cumpriu a carga horária com atividades pedagógicas na escola.
Considera-se
dia letivo aquele em que professores e alunos desenvolvem atividades de
ensino-aprendizagem, de caráter obrigatório, independentemente do local onde
sejam realizadas.
Considera-se
dia escolar aquele em que são realizadas atividades de caráter pedagógico e
administrativo, com a presença obrigatória do pessoal docente, técnico e
administrativo, podendo incluir a representação de pais e alunos.
Por
recomendação da SEE – MG a Escola poderá ficar aberta nos feriados, finais de
semana e férias escolares, para atividades educativas e comunitárias, cabendo à
direção da escola encontrar formas para garantir o funcionamento previsto,
observadas as vedações da legislação.
5.3- ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR
A jornada
escolar no Ensino Fundamental será de, no mínimo, 04 (quatro) horas de trabalho
diário, excluído o tempo destinado ao recreio/intervalo.
Respeitados
os dispositivos legais, a escola procederá à organização do tempo escolar no
Ensino Fundamental, assegurando a duração da semana letiva de 05 (cinco) dias.
5.4- ATENDIMENTO DA DEMANDA, DA MATRÍCULA, DA
FREQUÊNCIA E DA PERMANÊNCIA
A
matrícula será efetivada a partir dos dados obtidos no Cadastro Escolar/ Plano
de atendimento escolar.
A Escola
renovará ou efetivará a matrícula dos alunos a cada ano letivo e/ou período,
sendo vedada qualquer forma de discriminação, em especial aquelas decorrentes
da origem, gênero, etnia, cor e idade.
Serão
admitidos à matrícula para ingresso no Ensino Fundamental todos os alunos:
I – Com
06 (seis) anos completos ou a completar até a data estabelecida segundo a
legislação vigente;
II –
Maiores de 07 (sete) anos que não tiveram acesso a este nível de ensino em
idade própria.
A
matrícula de alunos transferidos poderá ocorrer em qualquer época do ano,
observada a existência de vaga na escola.
Terá sua
matrícula cancelada o aluno que, sem justificativa, deixar de comparecer à
Escola, até o 25º (vigésimo quinto) dia letivo consecutivo, após o início das
aulas, ou a contar da data de efetivação da matrícula, se esta ocorrer durante
o ano letivo.
Antes de
efetuar o cancelamento da matrícula, a direção da Escola deve entrar em
contato, por escrito, com o aluno ou seu responsável, alertando-o sobre a
obrigatoriedade do cumprimento da frequência escolar.
Configurados
o cancelamento da matrícula, o abandono ou repetidas faltas não justificadas do
aluno, a Escola deve informar o fato, por escrito, ao Conselho Tutelar, ao Juiz
Competente da Comarca e ao representante do Ministério Público do Município.
O aluno
que teve a sua matrícula cancelada poderá retornar para a Escola, se houver
vaga.
5.4.1- CLASSIFICAÇÃO
O recurso da
classificação tem por objetivo posicionar o aluno em qualquer ano da Educação
Básica, compatível com sua idade, experiência, nível de desempenho ou de
conhecimento, nas seguintes situações:
I - por promoção,
para alunos que cursaram, com aproveitamento, o ano anterior, na própria
Escola;
II - por
transferência, para alunos procedentes de outra Escola situada no País ou
no exterior, considerando a idade e desempenho;
III - independentemente
de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela Escola, que defina
o grau de desenvolvimento e idade do aluno.
A escola deverá formar uma comissão composta por Professores,
Especialista em Educação Básica, presidida pelo Diretor, a qual elaborará uma
Avaliação Global de todos os conteúdos da Base Nacional Comum envolvendo todas
as áreas de conhecimento definidas no Plano Curricular adequada ao ano de
escolaridade e aplicará ao aluno requerente que precisará demonstrar
conhecimento mínimo nos pré-requisitos necessários ao ano de escolaridade
avaliado para ser posicionado. Os conteúdos de Ensino Religioso, Educação
Física e Arte cuja ênfase concentra-se nos domínios afetivo e psicomotor não
farão parte da Avaliação para fins de Classificação.
O aluno que for submetido ao processo de classificação, terá sua
matrícula efetivada no ano de escolaridade posterior ao que demonstrar
desempenho satisfatório, se esta ocorrer no início do ano letivo.
O aluno que não comprovar escolarização anterior e requerer sua
matrícula após decorridos os 25% (vinte e cinco por cento) da carga horária
obrigatória para o ano letivo, deverá ser submetido à Classificação tomando-se como
referência a sua faixa etária.
O aluno que tiver comprovante de
escolaridade do ano anterior e estiver sem freqüentar a escola por um período
superior a 25% (vinte e cinco por cento) da carga horária já oferecida, deverá
também submeter-se ao processo de classificação. Neste caso a matrícula será
efetivada no ano de escolaridade em curso e a apuração da frequência será
procedida a partir da matrícula do aluno, assim como a apuração dos dias
letivos. No caso de aproveitamento satisfatório na avaliação ele terá seu
percurso regularizado. Em caso de avaliação insatisfatória o aluno, ao final do
ano letivo, será submetido à reclassificação para compensação do período não
cursado.
O resultado do aproveitamento da
Classificação será lançado no(s) bimestres já decorridos, cabendo o aluno dar
prosseguimento aos estudos no(s) bimestre(s) subsequentes..
No Histórico Escolar, constará o
registro do aproveitamento obtido na Avaliação por Classificação em todas as
disciplinas constantes do Plano Curricular, exceto nas disciplinas Arte, Ensino
Religioso e Educação Física. No campo observações: “aluno classificado face ao
disposto no Inciso II do Art. 24 da LDB nº 9394/96”. A ausência de registros
anteriores está amparada pela “classificação por avaliação” a que o aluno se
submeteu.
Na Ficha Individual do ano em curso deverá
constar no bimestre em que ocorreu a classificação a seguinte observação: “aluno classificado face ao disposto no Inciso II do Art. 24 da LDB
nº 9394/96” e lançado o resultado do aproveitamento nos campos próprios. Nos demais bimestres o lançamento de notas e
faltas deverá ser de acordo com as normas da escola para o ano em curso.
Os
documentos que fundamentarem e comprovarem a classificação do aluno deverão ser
arquivados na pasta individual.
5.4.2- RECLASSIFICAÇÃO
A
reclassificação é o reposicionamento do aluno no ano diferente de sua situação
atual, a partir de uma avaliação de seu desempenho, podendo ocorrer nas
seguintes situações:
I - avanço:
propicia condições para conclusão de anos da Educação Básica, em menos tempo,
ao aluno portador de altas habilidades comprovadas por instituição competente;
II - aceleração:
é a forma de reposicionar o aluno com atraso escolar em relação à sua idade,
durante o ano letivo;
III - transferência:
o aluno proveniente de Escola situada no País ou exterior poderá ser avaliado e
posicionado, em ano diferente ao indicado no seu histórico escolar da Escola de
origem, desde que comprovados conhecimentos e habilidades;
IV - frequência:
ao aluno com frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga
horária mínima exigida e que apresentar desempenho satisfatório.
A Comissão especial de avaliação presidida pelo Diretor da escola,
formada por professores e equipe pedagógica elaborará uma Avaliação Global de
todos os conteúdos da Base Nacional Comum, previstos as diversas áreas do
conhecimento do Plano Curricular da escola a fim de submetê-la ao aluno que se
enquadra em um dos itens supracitados, para a qual necessita demonstrar
conhecimento mínimo nos pré-requisitos necessários ao ano de escolaridade
avaliado. Os conteúdos de Ensino Religioso, Educação Física e Arte cuja ênfase
concentra-se nos domínios afetivo e psicomotor não farão parte da Avaliação para
fins de Reclassificação.
No Histórico Escolar, constará o
registro do aproveitamento obtido na Avaliação por Reclassificação em todas as
disciplinas constantes do Plano Curricular, exceto nas disciplinas Arte, Ensino
Religioso e Educação Física. No campo observações: “aluno reclassificado face
ao disposto no Parágrafo 1º do Art. 23 da LDB nº 9394/96”.
Os documentos que
fundamentarem e comprovarem a classificação do aluno deverão ser arquivados na
pasta individual.
No caso de infrequência o aluno
que alcançar resultado satisfatório na avaliação de reclassificação terá sua
frequência recomposta em 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária
obrigatória.
5.4.3 -
É VEDADO À ESCOLA
I - cobrar taxas,
contribuições ou exigir pagamentos a qualquer título;
II - exigir das
famílias a compra de material escolar mediante lista estabelecida pela Escola;
III - impedir a
frequência às aulas ao aluno que não estiver usando uniforme ou não dispuser do
material escolar;
IV - vender
uniformes.
No ato da matrícula,
a direção da Escola entregará, por escrito, ao aluno ou ao seu responsável,
cópia das vedações previstas e irá informá-los sobre os principais aspectos da
organização e funcionamento do Estabelecimento de Ensino.
5.4.4 – CONTROLE DE FREQUÊNCIA
O controle de
frequência diária dos alunos é de responsabilidade do professor, que deverá
comunicar à direção da Escola eventuais faltas consecutivas, para as
providências cabíveis.
O estabelecimento de
ensino, após apurar a frequência do aluno e constatar uma ausência superior a
05 (cinco) dias letivos consecutivos ou 10 (dez) dias alternados no mês, deve
entrar em contato, por escrito, com a família ou o responsável pelo aluno
faltoso, com vistas a promover o seu imediato retorno às aulas e a
regularização da frequência escolar.
O dirigente do
estabelecimento de ensino remeterá ao Conselho Tutelar, ao Juiz Competente da
Comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a relação nominal dos
alunos cujo número de faltas atingir 15 (quinze) dias letivos consecutivos ou
alternados e, também, ao órgão competente, no caso de aluno cuja família é
beneficiada por programas de assistência vinculados à frequência escolar.
6- ETAPAS E MODALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
6.1- DAS ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA
A Educação Básica tem
por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum
indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir
no trabalho e em estudos posteriores. A
transição entre as etapas da Educação Básica Ensino Fundamental e Ensino Médio
– deve assegurar formas de articulação das dimensões orgânica e sequencial que
garantam aos alunos um percurso contínuo de aprendizagem, com qualidade.
6.1.1- ENSINO FUNDAMENTAL
O Ensino Fundamental,
etapa de escolarização obrigatória, deve comprometer-se com uma educação com
qualidade social e garantir ao educando:
I - o desenvolvimento
da capacidade de aprender, com pleno domínio da leitura, da escrita e do
cálculo;
II - a compreensão do
ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos
valores em que se fundamenta a sociedade;
III - a aquisição de
conhecimentos e habilidades, e a formação de atitudes e valores, como
instrumentos para uma visão crítica do mundo;
IV - o fortalecimento
dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância
recíproca em que se assenta a vida social.
O Ensino Fundamental
deve promover um trabalho educativo de inclusão, que reconheça e valorize as
experiências e habilidades individuais do aluno, atendendo às suas diferenças e
necessidades específicas, possibilitando, assim, a construção de uma cultura
escolar acolhedora, respeitosa e garantidora do direito a uma educação que seja
relevante, pertinente e equitativa.
Os anos iniciais do
Ensino Fundamental, estruturam-se em blocos pedagógicos sequenciais:
I - Ciclo da
Alfabetização, com a duração de 03 (três) anos de escolaridade, 1º, 2º e 3º
ano;
II - Ciclo
Complementar, com a duração de 02 (dois) anos de escolaridade, 4º e 5º ano.
Os Ciclos da
Alfabetização e Complementar devem garantir o princípio da continuidade da
aprendizagem dos alunos, sem interrupção, com foco na alfabetização e
letramento, voltados para ampliar as oportunidades de sistematização e
aprofundamento das aprendizagens básicas, para todos os alunos, imprescindíveis
ao prosseguimento dos estudos.
Os Componentes
Curriculares obrigatórios do Ensino Fundamental que integram as áreas de
conhecimento são os referentes a:
I - Linguagens:
a) Língua Portuguesa;
b) Arte, em suas
diferentes linguagens: cênicas, plásticas e, obrigatoriamente, a musical;
c) Educação Física.
II - Matemática.
III – Ciências da
Natureza.
IV - Ciências
Humanas:
a) História;
b) Geografia.
V - Ensino Religioso.
6.2- MODALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
6.2.1- EDUCAÇÃO ESPECIAL
O Atendimento
Educacional Especializado será parte integrante do processo educacional.
O Atendimento
Educacional Especializado (AEE) tem como função complementar e suplementar a
formação do aluno por meio da disponibilização de serviços, recursos de
acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras para a sua plena
participação na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem.
O AEE, deve ainda
identificar, elaborar, organizar e oferecer os recursos pedagógicos e de
acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos,
considerando suas necessidades específicas explicitadas no Plano de
Desenvolvimento Individual (PDI) do aluno, em constante articulação com os
demais serviços ofertados.
Considera-se
público-alvo do Atendimento Educacional Especializado (AEE):
I- Alunos com
deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza
física, intelectual, mental ou sensorial.
II- Alunos com
transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro de
alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais,
na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com
autismo clássico, síndrome de Asperger. Síndrome de Rett, transtorno
desintegrativo da infância ( psicoses) e transtornos invasivos sem outra
especificação.
III- Alunos com
altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um potencial elevado
e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou
combinadas: intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade.
O aluno que
apresentar laudo médico deverá ter seu PDI elaborado pela equipe pedagógica da
escola e, havendo necessidade ele poderá ser encaminhado para Atendimento
Educacional Especializado. Esse atendimento deverá ser precedido de informação
no SIMADE.
O AEE pode ser
ofertado através de Intérprete de Libras, Instrutor de Libras, Guia intérprete
e Professor de Apoio, e ainda através da Sala de Recursos Multifuncionais na
própria escola ou em parceria com outras escolas do município.
7- ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA
O currículo da
Educação Básica configura-se como o conjunto de valores e práticas que
proporcionam a produção e a socialização de significados no espaço social,
contribuindo, intensamente, para a construção de identidades socioculturais do
educando. Na implementação do currículo, será evidenciado a contextualização e
a interdisciplinaridade, ou seja, formas de interação e articulação entre
diferentes campos de saberes específicos, permitindo aos alunos a compreensão
mais ampla da realidade. A interdisciplinaridade parte do princípio de que todo
conhecimento mantém um diálogo permanente com outros conhecimentos e a
contextualização requer a concretização dos conteúdos curriculares em situações
mais próximas e familiares aos alunos.
O Plano Curricular do
Ensino Fundamental, expressão formal da concepção do currículo da escola,
decorrente de seu Projeto Político Pedagógico, conterá uma Base Nacional Comum,
definida nas diretrizes curriculares, e uma Parte Complementar Diversificada,
definida a partir das características regionais e locais da sociedade, da
cultura, da economia e da clientela.
A Educação Física,
componente obrigatório de todos os anos do Ensino Fundamental, será facultativa
ao aluno apenas nas situações previstas a seguir:
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a 06 (seis) horas;
II – maior de 30 (trinta) anos de idade;
III – que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação
similar, estiver obrigado à prática da educação física;
IV – amparado pelo Decreto-Lei nº 1.044, de 21 de outubro de 1969;
VI – que tenha prole.
O Ensino Religioso,
de matrícula facultativa ao aluno, é Componente Curricular que será,
obrigatoriamente, ofertado no Ensino Fundamental.
A Música constitui
conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do Componente Curricular Arte, o qual
compreende também as artes visuais, o teatro e a dança.
A temática História e
Cultura Afro-Brasileira e Indígena será, obrigatoriamente, desenvolvida no
âmbito de todo o currículo escolar e, em especial, no ensino de Arte,
Literatura e História do Brasil.
Além da Base Nacional
Comum e da Parte Diversificada, serão incluídos, permeando todo o currículo,
Temas Transversais relativos à saúde, sexualidade e gênero, vida familiar e
social, direitos das crianças e adolescentes, direitos dos idosos, educação
ambiental, educação em direitos humanos, educação para o consumo, educação
fiscal, educação para o trânsito, trabalho, ciência e tecnologia, diversidade
cultural, dependência química, higiene bucal e educação alimentar e
nutricional, tratados transversal e integradamente, determinados ou não por
leis específicas.
Na implementação do
currículo, os Temas Transversais serão desenvolvidos de forma interdisciplinar,
assegurando, assim, a articulação com a Base Nacional Comum e a Parte
Diversificada.
Na organização
curricular do Ensino Fundamental será observado o conjunto de Conteúdos Básicos
Comuns (CBC) a serem ensinados.
8- ORGANIZAÇÃO EM CICLOS NO ENSINO FUNDAMENTAL
8.1- CICLOS DA ALFABETIZAÇÃO E COMPLEMENTAR
Considerando que o
processo de alfabetização e o zelo com o letramento são a base de sustentação
para o prosseguimento de estudos, com sucesso, a Escola organizará suas atividades
de modo a assegurar aos alunos um percurso contínuo de aprendizagens e a
articulação do Ciclo da Alfabetização com o Ciclo Complementar.
O Ciclo da
Alfabetização, a que terão ingresso os alunos com 06 (seis) anos de idade (na
forma da legislação vigente), terá suas atividades pedagógicas
organizadas de modo a
assegurar que, ao final de cada ano, todos os alunos tenham garantidos, pelo
menos, os seguintes direitos de aprendizagem:
I - 1º Ano:
a) desenvolver
atitudes e disposições favoráveis à leitura;
b) conhecer os usos e
funções sociais da escrita;
c) compreender o
princípio alfabético do sistema da escrita;
d) ler e escrever
palavras e sentenças.
II - 2º Ano:
a) ler e compreender
pequenos textos;
b) produzir pequenos
textos escritos;
c) fazer uso da
leitura e da escrita nas práticas sociais.
III - 3º Ano:
a) ler e compreender
textos mais extensos;
b) localizar
informações no texto;
c) ler oralmente com
fluência e expressividade;
d) produzir frases e
pequenos textos com correção ortográfica.
Ao final do Ciclo da
Alfabetização, todos os alunos devem ter consolidado as capacidades referentes
à leitura e à escrita necessárias para expressar-se, comunicar-se e participar
das práticas sociais letradas, e ter desenvolvido o gosto e apreço pela
leitura.
Ao final do Ciclo da
Alfabetização, na área da Matemática, todos os alunos devem compreender e
utilizar o sistema de numeração, dominar os fatos fundamentais da adição e
subtração, realizar cálculos mentais com números pequenos, dominar conceitos
básicos relativos a grandezas e medidas, espaço e forma e resolver operações
matemáticas com autonomia.
O Ciclo Complementar,
com o objetivo de consolidar a alfabetização e ampliar o letramento, terá suas
atividades pedagógicas organizadas de modo a assegurar que todos os alunos, ao
final de cada ano, tenham garantidos, pelo menos, os seguintes direitos de
aprendizagem:
I - 4º ano:
a) produzir textos
adequados a diferentes objetivos, destinatários e contextos;
b) utilizar
princípios e regras ortográficas e conhecer as exceções;
c) utilizar as
diferentes fontes de leitura para obter informações adequadas a diferentes
objetivos e interesses;
d) selecionar textos
literários segundo seus interesses.
II - 5º Ano:
a) produzir, com
autonomia, textos com coerência de ideias, correção ortográfica e gramatical;
b) ler, compreendendo
o conteúdo dos textos, sejam informativos, literários, de comunicação ou
outros.
Ao final do Ciclo
Complementar, todos os alunos deverão ser capazes de ler, compreender, retirar
informações contidas no texto e redigir com coerência, coesão, correção
ortográfica e gramatical.
Ao final do Ciclo
Complementar, na área da Matemática, todos os alunos devem dominar e
compreender o uso do sistema de numeração, os fatos fundamentais da adição,
subtração, multiplicação e divisão, realizar cálculos mentais, resolver
operações matemáticas mais complexas, ter conhecimentos básicos relativos a
grandezas e medidas, espaço e forma e ao tratamento de dados em gráficos e
tabelas.
A programação
curricular dos Ciclos da Alfabetização e Complementar, tanto no campo da
linguagem quanto no da Matemática, será estruturada de forma a, gradativamente,
ampliar capacidades e conhecimentos, dos mais simples aos mais complexos,
contemplando, de maneira articulada e simultânea, a alfabetização e o
letramento.
Na organização
curricular dos ciclos dos anos iniciais do Ensino Fundamental, os Componentes
Curriculares serão abordados a partir da prática vivencial dos alunos,
possibilitando o aprendizado significativo e contextualizado:
I - Os eixos
temáticos dos Componentes Curriculares Ciências, História e Geografia serão
abordados de forma articulada com o processo de alfabetização e letramento e de
iniciação à Matemática, crescendo em complexidade ao longo dos Ciclos.
II - A questão
ambiental contemporânea será abordada partindo da realidade local, mobilizando
as emoções e a energia das crianças para a preservação do planeta e do ambiente
onde vivem.
III - O Componente
Curricular de Arte será desenvolvido de forma a dar oportunidade aos alunos de
momentos de recreação e ludicidade, por meio de atividades artístico-culturais.
VI - O Ensino
Religioso reforçará os laços de solidariedade na convivência social e de
promoção da paz.
A Escola deverá, ao
longo de cada ano dos Ciclos da Alfabetização e Complementar, acompanhar,
sistematicamente, a aprendizagem dos alunos, utilizando estratégias e recursos
diversos para sanar as dificuldades evidenciadas no momento em que ocorrerem e
garantir a progressão continuada dos alunos.
9- AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação da
aprendizagem dos alunos, realizada pelos professores, em conjunto com toda a
equipe pedagógica da escola, parte integrante da proposta curricular e da
implementação do currículo, redimensionadora da ação pedagógica, deve:
I - assumir um
caráter processual, formativo e participativo;
II - ser contínua,
cumulativa e diagnóstica;
III - utilizar vários
instrumentos, recursos e procedimentos;
IV - fazer prevalecer
os aspectos qualitativos do aprendizado do aluno sobre os quantitativos;
V - assegurar tempos
e espaços diversos para que os alunos com menor rendimento tenham condições de
ser devidamente atendidos ao longo do ano letivo;
VI - prover,
obrigatoriamente, intervenções pedagógicas, ao longo do ano letivo, para
garantir a aprendizagem no tempo certo;
VII - assegurar
tempos e espaços de reposição de temas ou tópicos dos Componentes Curriculares,
ao longo do ano letivo, aos alunos com frequência insuficiente;
VIII - possibilitar a
aceleração de estudos para os alunos com distorção idade-ano de
escolaridade.
Na avaliação da
aprendizagem, a Escola utilizará procedimentos, recursos de acessibilidade e
instrumentos diversos, tais como a observação, o registro descritivo e
reflexivo, os trabalhos individuais e coletivos, os portifólios, exercícios,
entrevistas, provas, testes, questionários, adequando-os à faixa etária e às
características de desenvolvimento do educando e utilizando a coleta de
informações sobre a aprendizagem dos alunos como diagnóstico para as
intervenções pedagógicas necessárias. As formas e procedimentos utilizados pela
Escola para diagnosticar, acompanhar e intervir, pedagogicamente, no processo
de aprendizagem dos alunos, expressarão, com clareza, o que é esperado do
educando em relação à sua aprendizagem e ao que foi realizado pela Escola,
devendo ser registrados para subsidiar as decisões e informações sobre sua vida
escolar.
Nos anos iniciais do
Ensino Fundamental a progressão continuada, com aprendizagem e sem interrupção,
nos Ciclos da Alfabetização e Complementar está vinculada à avaliação contínua
e processual, que permite ao professor acompanhar o desenvolvimento e detectar
as dificuldades de aprendizagem apresentadas pelo aluno, no momento em que elas
surgem, intervindo de imediato, com estratégias adequadas, para garantir as
aprendizagens básicas, sendo expressa em conceitos, a saber:
A -
alcançou suficientemente os objetivos de estudo
B -
alcançou parcialmente os objetivos de estudo
C - com um pouco mais de esforço conseguirá alcançar os objetivos de estudo.
A progressão
continuada nos anos iniciais do Ensino Fundamental estará apoiada em
intervenções pedagógicas significativas, com estratégias de atendimento
diferenciado, para garantir a efetiva aprendizagem dos alunos no ano em
curso.
A Escola e os
professores, com o apoio das famílias e da comunidade, envidarão esforços para
assegurar o progresso contínuo dos alunos no que se refere ao seu
desenvolvimento pleno e à aquisição de aprendizagens significativas, lançando
mão de todos os recursos disponíveis, e ainda:
I - criando, ao longo
do ano letivo, novas oportunidades de aprendizagem para os alunos que
apresentem baixo desempenho escolar;
II - organizando
agrupamento temporário para alunos de níveis equivalentes de dificuldades, com
a garantia de aprendizagem e de sua integração nas atividades cotidianas de sua
turma;
III - adotando as
providências necessárias para que a operacionalização do princípio da
continuidade não seja traduzida como “promoção automática” de alunos de um ano
ou ciclo para o seguinte, e para que o combate à repetência não se transforme
em descompromisso com o ensino-aprendizagem.
No caso dos alunos
com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e alunos com altas
habilidades/superdotação a avaliação acontece de forma descritiva registrada no
Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) do aluno matriculado em qualquer ano
de escolaridade da Educação Básica e arquivado na pasta individual.
Os resultados da
avaliação da aprendizagem devem ser comunicados em até 20 (vinte) dias após o
encerramento de cada 01 (um) dos 04 (quatro)
bimestres, aos pais,
conviventes ou não com os filhos, e aos alunos, por escrito, utilizando-se
notas ou conceitos, devendo ser informadas, também, quais estratégias de
atendimento pedagógico diferenciado foram e serão oferecidas pela Escola. No
encerramento do ano letivo e após os estudos independentes de recuperação, a
Escola deve comunicar aos pais, conviventes ou não com os filhos, ou
responsáveis, por escrito, o resultado final da avaliação da aprendizagem dos
alunos, informando, inclusive, a situação de progressão parcial, quando for o
caso.
9.1- RECUPERAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A Escola oferecerá
aos alunos diferentes oportunidades de aprendizagem definidas em seu Plano de
Intervenção Pedagógica, ao longo de todo o ano letivo, após cada bimestre e no
período de férias, a saber:
I - estudos contínuos
de recuperação, ao longo do processo de ensino-aprendizagem, constituídos de
atividades especificamente programadas para o atendimento ao aluno ou grupos de
alunos que não adquiriram as aprendizagens básicas com as estratégias adotadas
em sala de aula;
II - estudos
periódicos de recuperação, aplicados imediatamente após o encerramento de cada
bimestre, para o aluno ou grupo de alunos que não apresentarem domínio das
aprendizagens básicas previstas para o período;
III - estudos
independentes de recuperação, no período de férias escolares, com avaliação
antes do início do ano letivo subsequente, quando as estratégias de intervenção
pedagógica previstas nos incisos I e II não tiverem sido suficientes para
atender às necessidades mínimas de aprendizagem do aluno. O plano de estudos
independentes de recuperação, para o aluno que ainda não apresentou domínio
no(s) tema(s) ou tópico(s) necessário(s) à continuidade do percurso escolar,
será elaborado pelo professor responsável pelo Componente Curricular e entregue
ao aluno, no período compreendido entre o término do ano letivo e o
encerramento do ano escolar.
10- EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL
A Educação em Tempo
Integral tem por finalidade ampliar a jornada escolar, os espaços educativos, a
quantidade e a qualidade do tempo diário de escolarização. A jornada escolar
ampliada terá a duração mínima de 03 (três) horas diárias durante todo o ano
letivo e contemplar a formação além da Escola, com a participação da família e
da comunidade.
As atividades da
jornada ampliada podem ser desenvolvidas dentro do espaço escolar, conforme a
disponibilidade da Escola, ou fora dele, em
espaços distintos da
cidade ou do entorno em que está situada a unidade escolar, mediante as
parcerias estabelecidas.
A composição
curricular da Educação em Tempo Integral deve ser organizada contemplando os
seguintes campos de conhecimento:
I - Acompanhamento
Pedagógico;
II - Cultura e Arte;
III - Esporte e
Lazer;
IV - Cibercultura;
V - Segurança
Alimentar Nutricional;
VI - Educação
Socioambiental;
VII - Direitos
Humanos e Cidadania.
Os campos de
conhecimento da Educação em Tempo Integral devem estar integrados aos
Componentes Curriculares das áreas de conhecimento do Ensino Fundamental.
11- PLANO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
A escola após
analisar a situação das Avaliações Internas e Externas elaborará anualmente o
seu Plano de Intervenção Pedagógica (PIP) para a escola como um todo. Ao final
de cada bimestre elaborará também um PIP para alunos em defasagem de
aprendizagem e em Progressão Parcial. O
PIP constitui um documento anexo a este PPP.
12- CERTIFICAÇÃO DOS ANOS INICIAIS
A escola
é credenciada, mediante portaria, para proceder à avaliação de candidato com 15
(quinze) anos completos que requeira o comprovante de conclusão do 5º ano do
Ensino Fundamental.
13- PROJETOS E AÇÕES ESPECIAIS QUE A ESCOLA DESENVOLVE
A Escola
desenvolve o PIP , Plano de Intervenção Pedagógica para acompanhamento dos
alunos com baixo desempenho, SARAU DE POESIAS uma ou duas vezes ao ano, 6ª
MUSICAL, CANTATA DE NATAL e outros.
14- BIBLIOTECA ESCOLAR
A
biblioteca Clelia Dutra de Resende recebeu este nome em homenagem a professora
e ex diretora da Instituição. Funciona nos horários de aula, nos dois turnos,
atende aos alunos e professores. Juntamente com a biblioteca está nosso
laboratório de informática. Os professores tem horário semanal de
visitação
para desenvolvimento de projetos e atividades de aprendizagem. Os professores
tem acesso ao data-show para atividades coletivas.
15- FORMAS DE RELACIONAMENTO COM AS FAMÍLIAS E COM A COMUNIDADE
A comunidade interage com a Escola, permanentemente, através do
Colegiado Escolar, do Conselho Fiscal da Caixa Escolar, do processo de escolha
do Diretor da Escola e sempre que participa das Assembleias Escolares. Interage
ainda em reuniões de Pais e Mestres, apresentações artístico-culturais, feiras,
oficinas, passeatas, etc.
O empréstimo das
dependências da escola será processada em consonância com o disposto na Lei
Estadual nº 20.369/2012 publicada em 09 de agosto de 2012, sendo facultado à escola
a utilização da comunidade por entidades
sem fins lucrativos legalmente constituídas para os seguintes eventos:
reuniões, mostras, seminários, cursos, debates, comemorações e competições
esportivas. É vedado a utilização para a realização de cultos religiosos e para
atividades que interfiram nas atividades regulares da escola, tenham objeto
ilícito e caráter político-partidário.
Com o objetivo de
integrar, Comunidade e a Escola durante o ano são realizadas excursões, feiras,
jogos, apresentações de trabalhos, confraternização entre pais e professores
envolvendo o maior número possível de participantes, promovendo um elo
solidário e afetivo entre os segmentos.
16- A ESCOLA E SUA RELAÇÃO COM O CONSELHO TUTELAR
A escola possui uma estreita relação com
o Conselho Tutelar que colabora com a Direção no sentido de zelar pelo
cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, definidos pela Lei
Federal nº 8.069/90 – Estatuto da criança e do Adolescente.
Nos casos de infrequência, envolvimento
dos alunos com atos nocivos à sua formação moral e ética a Direção da escola
comunica o fato ao Conselho Tutelar e em parceria procuram soluções para os
problemas. Dessa parceria surgem encaminhamentos a médicos, psicólogos, serviço
social do município, visitas às famílias, intervenção junto à Promotoria de
Defesa da Infância e da Juventude, etc.
17- MERENDA ESCOLAR
A
escola distribui merenda a todos os alunos,
gratuitamente, com recursos recebidos do Programa de Merenda escolar do Governo
Federal. Procura atender ao gosto dos alunos pelos alimentos e oferecer uma
refeição balanceada de acordo com uma sugestão de cardápios fornecidos pela
SEE/SRE e com a disponibilidade dos recursos recebidos.
18- REDE FÍSICA, MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTOS
O
prédio da escola encontra-se em boas condições. Sua manutenção é feita pelos
Auxiliares de Serviços da Educação Básica sendo eles responsáveis também pela
limpeza de todo espaço físico escolar.
A escola possui os seguintes recursos materiais: televisão, DVD,
aparelho de som, projetor multimídia, telefax, filmadora, microfone, caixa de
som, computadores, acesso à Internet, xerox, e demais materiais e outros
devidamente discriminados no inventário da escola.
19- CAIXA ESCOLAR
A
Caixa Escolar Guido Thomaz Marlière funciona seguindo as normas determinadas pela
SEE. Os recursos recebidos são utilizados, prioritariamente, para a melhoria da
educação. O colegiado tem participação ativa nas decisões a serem tomadas com
relação ao destino dos recursos recebidos, elaborando o Plano de Aplicação dos
Recursos e aprovando as Prestações de Contas.
20- CONSIDERAÇÕES
FINAIS
O
presente Projeto Político Pedagógico foi construído coletivamente,
observando-se a legislação em vigor com a participação ativa de toda equipe
escolar e comunidade, através do diagnóstico realizado, havendo conscientização
de sua importância para que os objetivos propostos possam ser atingidos com
sucesso.
Este PPP vigorará a partir do ano letivo de 2013.
Cataguases, 01 de fevereiro
de 2013.
Aprovação do
Colegiado Escolar
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